Sobe a placa: Turquia fora
SÃO PAULO – Imaginem o locutor do Maracanã dos bons tempos e seu “Suderj informa”? Pois aquele vozeirão do ex-maior do Mundo serviria para o anúncio da placa subindo e anunciando a segunda alteração no calendário de 2021 da Fórmula 1
“Liberty Media informa: sai Turquia, entra uma rodada dupla na Áustria!”
Pois é exatamente o que acontecerá: volta o GP da Estíria para uma ‘perna’ dupla no Red Bull Ring. E isso fez com que o GP da França, previsto para 27 de junho, fosse adiantado em uma semana, estando agora marcado para o dia 20 em Paul Ricard, agora como a 7ª etapa do campeonato.
É a segunda corrida cancelada por restrições com relação ao Covid-19. Tanto no Canadá quanto na Turquia, todos os provenientes da Inglaterra teriam que passar por um período de quarentena antes de regressar ao território de origem – o que torna inviável a realização de GPs nos dois países citados.
A corrida turca sai de cena somente duas semanas depois do seu anúncio ‘oficial’ como substituta do GP do Canadá, cujo retorno se pretende para a temporada 2022.
Assim, FIA e Liberty Media mantém o plano inicial de cumprir o calendário de 23 corridas previsto para este ano.
Com esse anúncio, tudo fica bem claro.FIA e Liberty Media têm uma obsessão: cumprir o calendário de 23 corridas, custe o que custar.
De olho nas guinadas da Covid-19, com certeza já estão prontos os Planos A, B, C, D e E para qualquer coisa que surgir em relação à pandemia.
Vejo com bons olhos: prefiro, claro, assistir 23 corridas do que apenas 17.
Acho que estão demorando demais para cancelar Interlagos. No ritmo atual de falecimentos, em novembro de 2021,deveremos ter 600 mil mortes.Ou mais.
Estou meio por fora acerca deste assunto mas, o Brasil ainda é um asterisco no calendário? Porque, se sim, de fato é muito otimismo de todas as partes envolvidas. E olha que tem gente “comemorando” a queda no número de internações e infecções por Covid-19 em São Paulo, bem como o número de óbitos, que até uns dias atrás era superior a de 1.000/dia. Maior que de países grandes inteiros e maior que a de muitos países somados (e não venham com a desculpa do tamanho do estado, nº de habitantes, etc). Nos últimos dias os números tiveram queda sim, mas ainda são absurdamente altos. Não, não é aceitável.
Este ano ainda não dá. Talvez ano que vem se a situação melhorar drasticamente, ponto!