ACO e FIA anunciam calendário de 2022 para o WEC e a entrada da GT3 a partir de 2024
SÃO PAULO – Na tradicional conferência de imprensa do Automobile Club de l’Ouest (ACO), organizador das 24h de Le Mans e também do Mundial de Endurance – este em parceria com a FIA – foram anunciados o calendário da 10ª temporada da nova fase da competição e também mudanças importantes de regulamento para o futuro.
Além da celebração da renovação da parceria entre ACO e IMSA para mais 10 anos, a começar pelo próximo, os franceses finalmente se renderam à evidência que o regulamento GT3 é o mais adequado às classes de Grã-Turismo e assim foi batido o martelo: em 2024, o formato atual de LMGTE-PRO e LMGTE-AM dará lugar a uma nova plataforma, porém sem envolvimento oficial de fábricas e regulamento desportivo Pro-Am. A medida também irá valer para o European Le Mans Series.
Enquanto isso, decidiu-se que a tentativa de fazer uma categoria de Esporte-Protótipos usando o hidrogênio como combustível mais ecológico inclusive do que a gasolina que a Total Energies, parceira do WEC e de Le Mans, vai apresentar para os próximos anos, ficará para 2025 e além.
A próxima temporada, ainda de transição de acordo com a convergência de regras entre a LMH do WEC e a futura LMDh da IMSA a partir de 2023, já tem calendário definido. Serão apenas seis provas, como foi previsto para este ano – e sem conflitos de datas com a IMSA.
O ACO pretende voltar a Sebring após dois anos fora por causa da Pandemia: a pista da Flórida abriria a temporada #10 em 18 de março com o evento ‘Super Sebring’ casado com a IMSA. Antes, as equipes têm a pista à disposição para o Prólogo.
As 6h de Spa-Francorchamps, tradicionalmente realizadas em maio, estão mantidas e as 24h de Le Mans de 2022 têm previsão de ocorrer em 11 e 12 de junho, seguidas das 6h de Monza em julho. Depois, o calendário retoma com intervalos de até dois meses por questões logísticas, para as corridas finais em Fuji (ausente nos dois últimos anos) e Bahrein, que encerra o campeonato em 12 de novembro com uma corrida de 8h de duração. Considerou-se a possibilidade de uma sétima data, mas depois foram levados em conta os custos e a ideia ficou para um próximo calendário.
Rodrigo, esse novo posicionamento nos GTs tem a aprovação dos fabricantes?
Eles aceitaram o fim dos GTs Pro de comum acordo ou pode ter mudança ainda?
Não tenho informação se houve um posicionamento de fabricantes, mas pelo visto, sim. Até porque acho pouco viável haver programas oficiais de fábrica para Grã-Turismo e sim ‘oficiosos’.
https://www.grandepremio.com.br/endurance/noticias/fia-acerta-regulamento-e-cria-chance-de-nova-era-de-ouro-das-corridas-de-longa-duracao/
Agora está tudo entendido.
Valeu!
A única coisa que surpreendeu foi o fato de ser somente para 2024, uma vez que o IMSA já o fará a partir da próxima temporada com a criação da GTD Pro.
Isso pode ser um indicativo da Corvette no WEC, não acha?