Spyker: oficialmente falida
RIO DE JANEIRO – A Spyker Automobielen, da Holanda, não existe mais. O tribunal da região Midden-Nederland declarou quinta-feira a falência definitiva da empresa, que estava sob administração judicial desde o último dia 2.
O nome não dá mesmo sorte: entre 1880 e 1929, existiu uma Spyker fundada pelos irmãos Jacobus e Hendrik-Jan Spijker, que construiu automóveis no início do século passado e também foi responsável pela carruagem da Família Real Holandesa. Fundada em 1999 por Victor Muller, a agora extinta Spyker especializou-se na produção artesanal de carros de luxo que tiveram boa aceitação no mercado estadunidense e no Oriente Médio.
Tendo atingido o número mínimo exigido para homologar um carro de competição, a Spyker entrou nas provas de Endurance e Grã-Turismo em 2002, fazendo sua primeira incursão nas 12h de Sebring. Com o modelo C8 e depois o Laviolette, todos dotados de motor Audi V8 4,2 litros com mais de 400 HP de potência, a Spyker deixou sua marca como um dos mais belos carros GT já produzidos nos últimos anos. Os resultados, é bem verdade, não foram espetaculares. Nas 24h de Le Mans, por exemplo, o melhor desempenho foi o 5º lugar na classe LMGT2 em 2009, graças a Tom Coronel/Jarek Janis/Jeroen Bleekemolen.
A Spyker também esteve na Fórmula 1, por uma única temporada, após absorver a Midland: em 2007, Adrian Sutil, Christijan Albers, Markus Winkelhock e Sakon Yamamoto foram os pilotos que estiveram a bordo do modelo F8-VIII, projetado por Mike Gascoyne e John McMillan. O bólido de cor laranja, característica da Holanda, correu com motor Ferrari e marcou pontos somente no GP do Japão, com o 8º lugar de Adrian Sutil em Suzuka. No ano seguinte, a equipe foi vendida a Vijay Malliya e transformou-se na Force India.
Em comunicado oficial, Victor Muller garante que não desistiu do automobilismo. “O que aconteceu hoje (ontem) foi apenas o fim do começo e estamos trabalhando incansavelmente para ressuscitar a Spyker, logo que possível, fiéis ao nosso lema: ‘Para os persistentes, nenhum caminho é impossível'”.
Ué, você esqueceu do Markus Winkelkock que largou no GP (da Europa ou da Alemanha?) disputado em Nurburgring em 2007? Ele liderava o GP (uma volta) antes do acionamento da bandeira vermelha pelo diretor da prova por causa do aquaplaning na primeira curva em decorrente da forte chuva naquele momento.
Esqueci! Faz parte :)
Uma pena! Creio que o passo para a F1 tenha sido grande demais!
É ruim isto. Quando a Spyker chegou à Fórmula Um pensei: que bom um fabricante de automóveis (como Toyota, Ferrari e outros).
Pena que durou pouco.