Jornada tripla
RIO DE JANEIRO (Multi-piloto) – Os mais antigos hão de lembrar do “Multi-homem” do lendário desenho animado ‘Os Impossíveis’ (Hanna-Barbera, 1966), super-heróis que se tornavam um grupo de iê-iê-iê nas horas vagas. A nova versão do “Multi-homem” atende pelo nome de Pietro Fittipaldi, o piloto que vai se multiplicar em três no ano de 2018.
Não entendeu? Deixa que eu explico.
O garoto fechou primeiro com a Fórmula Indy para disputar um punhado de corridas pela Dale Coyne Racing, incluindo as 500 Milhas de Indianápolis. Depois, acertou com Elton Julian para disputar duas provas do WEC – o Mundial de Endurance – pela DragonSpeed, como regra três do holandês Renger Van der Zande. E o terceiro campeonato que o neto de Emerson Fittipaldi disputará é a Super Formula japonesa.
Pietro fez um teste com o Team LeMans, pelo qual o sueco Felix Rosenqvist fez ótima temporada em sua estreia no automobilismo japonês. E seu desempenho foi tão bom que lhe valeu o convite para disputar cinco das sete rodadas da série nipônica ao lado de Kazuya Oshima. Assim, o total de provas dele chegará a 14 neste ano.
“Estou muito feliz com o convite do Team Le Mans para disputar a Super Fórmula no Japão. É uma categoria com carros extremamente velozes, que me impressionaram muito no teste que eu fiz em Suzuka, e justamente por isso é uma ótima preparação para a F-1”, diz Fittipaldi, citando pilotos como Stoffel Vandoorne e Pierre Gasly, que disputaram o campeonato antes de chegar na principal categoria do automobilismo mundial.
“Com o convite do Super Formula, terei agora um calendário completo de 14 corridas em três das maiores categorias do automobilismo mundial, incluindo também as duas do WEC (Mundial de Endurance) e sete da Indy. Sem dúvida, depois do título da Word Series no ano passado, será um ano intenso de preparação e fará de 2018 uma temporada ainda mais especial”, diz Pietro, que neste ano também fará sua estreia em uma das maiores provas do mundo: as 500 Milhas de Indianápolis, exatamente 25 anos após a última vitória de seu avô, Emerson, nesta corrida.
Fittipaldi não correrá em duas etapas da Super Formula – as duas do mês de maio, exatamente por seus compromissos já assumidos com a Dale Coyne Racing em Indianápolis. O equipamento de Pietro será um Dallara com motor Toyota.
Muito bacana essa atitude dele em disputar varias competições top com tipos de carros diferentes. Vai evoluir muito mais como piloto do que se ficasse correndo apenas a temporada da formula 2.
Tem muita gente boa no esporte motorizado….Esperamos que esse garoto…com as milhas que vai ganhar andando de tipos diferente de carro, venha se destacar no meio automobilistico…e não fazer como o chiquinho fez..vivia reclamando de tudo…se deu mal..
Boa sorte garoto…
E não é que Pietro acertou em cheio depois de anos duvidosos no automobilismo europeu? Variedade de carros muito, grandes pistas e corridas importantes, mostrando velocidade, tem tudo pra se firmar como piloto top e fazer companhia a Senna, Piquet, di Grassi e Derani.
Flando nisso, e quanto ao irmão mais novo do Nelsinho, o Pedro, algo confirmado pra essa temporada?
Deve ir de GP3 Series mesmo.
Como já disse antes, ainda sou meio “pé atrás” com o Pietro por conta do desempenho ainda inconstante – embora campeão – na falecida World Series V8 ano passado num grid, sinceramente, fraquíssimo…mas agora, com essa variedade de categorias velozes e diferentes, o garoto terá uma chance imperdível de evoluir sua tocada em todos os aspectos…aguardemos.
Homem-Fluído, Homem-Mola, Multi-Homem, o Pietro tá mais Corrida Maluca, dá-lhe Multi-Pietro.
Os impossíveis essa foi do fundo do baú…
O lado bom é que ele fará muito contatos e terá muitos km’s dorados no ano, mas o lado ruim é não fazer nada por completo, não há como pontuar para o ranking da super licença da FIA.
Rodrigo, você sabe se hoje ele teria pontos suficiente para ir para formula 1?
Eles expiram ?