Mudanças a caminho no WTCC

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RIO DE JANEIRO – O Mundial de Carros de Turismo (WTCC) terá substanciais mudanças nas áreas técnica e desportiva para o próximo campeonato, de acordo com o promotor Marcello Lotti, da KSO. O dirigente anunciou as novas regras para 2014, que deverão dar uma nova cara à competição.

Em primeiro lugar, as corridas terão duração máxima de 60 km de percurso, abolindo a variação entre 50 km e 60 km que estava em vigor neste ano. Não haverá mais a largada lançada. As duas baterias terão largada parada, de acordo com o que vigora na Fórmula 1, por exemplo. A qualificação será dividida em três partes, com a adoção de um Q3, que terá os cinco mais rápidos do Q2 brigando pela pole position.

Na parte técnica, prevê-se um incremento de potência dos motores, que poderão atingir até 380 HP  e o peso mínimo dos carros será de 1100 kg. Não haverá mais o Balance of Performance (BoP), que tentava equilibrar o desempenho através do uso de lastros complementares. Os carros terão rodas de 18 polegadas, largura de 1950mm, fundo plano e 10 cm a mais no splitter dianteiro.

Tem mais: a asa traseira poderá ficar até a altura da capota e as suspensões tipo McPherson serão liberadas. Todas essas mudanças devem incrementar o desempenho dos carros em mais de um segundo, em relação ao que os modelos atuais desenvolvem na atual temporada.

Comentários

  • Claro que cada um tem a sua opinião, mais não acho esse champ tao chato, tem bons pegas, ele ficou meia boca depois que os Cruze Turbo monopolizarão as coisas, mais dizem por ai que ano que vem entra Loeb e a Citroen, ai meu amigo….o buraco é mais embaixo, a coisa não deve ficar fácil para o Yvan Muller.

  • Apoiadíssimo elyeder. Desde a primeira vez que assistir uma corrida da wtcc, que você enxerga que as outras competições automobilísticas têm muito a aprender com eles, pois os pegas são muito bonitos, ou seja tudo aquilo que a F1 tenta fazer modificando as regras a cada temporada, eles têm. Pena que pra assistir a uma corrida da WTCC, ou aos treinos não seja tão fácil como acompanhar moto GP e F1.

  • Sou dos que acha o campeonato muito chato também. A impressão que dá é que ele só existe por causa da FIA, e nada mais.

  • Realmente, não são os protótipos velocíssimos do DTM e nem tem os pegas do BTCC ou do V8 Supercars. Mas é um bom campeonato, com carros ao estilo BTCC (bem próximos aos modelos de rua mesmo) e corridas bem movimentadas. O grande problema é que praticamente se tornou uma Copa Chevrolet, com domínio total dos Cruze.