A voz

http://www.youtube.com/watch?v=vsn0RPoZJPc

RIO DE JANEIRO – A música perdeu o talento de Barry White há pouco mais de uma década. Em julho de 2003, o artista perdia uma batalha contra graves problemas renais e falecia aos 58 anos de idade, à espera de um transplante que pudesse o manter ativo em sua vida e carreira.

Resta a nós celebrar sua obra profícua, de grandes sucessos, especialmente nos anos 70. Barry, natural de Galveston, no estado do Texas, alavancou-se ao estrelato com belíssimas baladas e canções dançantes, que o fazem ser um dos precursores da chamada discothèque. Com uma grande diferença: suas músicas tinham arranjos refinados e não se resumiam a samplers e colagens feitas em estúdio pelos produtores da época.

No caso de suas músicas, quem punha a mão na massa era o próprio Barry White. Ele compunha, arranjava, produzia e cantava – e como cantava! A voz profunda e grave do cantor/produtor/compositor enchia os nossos ouvidos e se tornou a grande marca registrada de sua carreira. Tanto quanto o grupo que ele arregimentou para acompanhá-lo e que também fez muito sucesso: a Love Unlimited Orchestra, com o grande tema “Love’s theme” e a sensacional “I’m so glad that I’m a woman”.

Barry nos deixou clássicos como “Just the way you are”, “Can’t get enough of your love, babe”, “What am I gonna do with you” e “You’re the first, the last, my everything”, além desta do clip da semana, que anos depois ele regravaria com Lisa Stansfield.

“Never never gonna give you up”, aqui em vídeo de 1974 da TV holandesa, é o clip da semana, com Barry White. A voz. O talento. O mito.

Comentários