Tiga LM214: mais uma opção para a LMP2

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RIO DE JANEIRO – Fundada por Ian Taylor, Howden Ganley e Tim Schenken, estes últimos ex-pilotos de Fórmula 1, a Tiga Cars fez durante vários anos carros para diversas categorias do automobilismo, de monoposto a protótipos. A sociedade, entretanto, se desfez no fim de 1989, após cerca de 400 chassis terem sido vendidos ao longo de quinze anos.

Após um longo e tenebroso inverno, a Tiga ressurgiu: Mike Newton, antigo parceiro do brasileiro Thomas Erdos nas corridas de Endurance, adquiriu os direitos de exploração do nome e da construção e fabricação de chassis. O primeiro passo foi dado com o surgimento do Tiga CN012, um protótipo homologado para as competições do VdeV, disputando uma fatia de mercado com as francesas Norma e Ligier e com os italianos da Tatuus.

Agora, Newton apresenta o que será o novo projeto da Tiga em sua fase século XXI: o modelo LM214, que deve estrear no próximo ano na classe LMP2 das diferentes competições que se apresentam em disputa: United SportsCar Championship, Asian Le Mans Series, European Le Mans Series e World Endurance Championship.

A exemplo do projeto do Pilbeam MP100, que aproveita a base do MP93, antigo carro do construtor britânico nas competições de longa duração, o Tiga LM214 é baseado num outro protótipo que já competiu há alguns anos: chassi e estrutura serão do Embassy WF01, que disputou a Le Mans Series em 2008.

O primeiro Tiga LM214 virá com motor Judd BMW HK, dentro do atual regulamento da classe LMP2 e com câmbio Ricardo sequencial de 6 marchas. Vamos ver se esta será mais uma “gambiarra” a dar certo nas competições da temporada de 2014.

Comentários

  • Como bem dito, o Tiga e o Pilbeam estão com muita cara de gambiarra… mas vai que dá certo? Torço pra que funcione, aumentando ainda mais as opções e competitividade da divisão.

    Rodrigo, duas perguntas: aquele projeto da Riley realmente não saiu do papel? E aquele modelo que vinha sendo desenvolvido na África do Sul (me fugiu o nome), foi abandonado?

  • Chassis demais para equipes de menos. E, as mais tradicionais já tem seus equipamentos definidos.

    Outro ponto, Mattar? Esse chassis no regulamento VdeV é interessante. Não seria o caso da ACO adotar a categoria como uma opção de acesso? Mais barata e com pilotos nível Prata e Bronze (como na GTE Am)?