A Mil por Hora
Automobilismo Nacional

Bons tempos…

RIO DE JANEIRO – O automobilismo brasileiro já foi muito mais valorizado pelos patrocinadores. E sobretudo, muito criativo. Esse protótipo da foto é o Casari A-2 (a.k.a. Repe 227), construído pelas mãos habilíssimas de Renato “Martelinho de Ouro” Peixoto, tendo como base um chassi de Fórmula Ford que ficou por aqui quando do Torneio BUA, […]

1422520_668829229804108_548722551_nRIO DE JANEIRO – O automobilismo brasileiro já foi muito mais valorizado pelos patrocinadores. E sobretudo, muito criativo.

Esse protótipo da foto é o Casari A-2 (a.k.a. Repe 227), construído pelas mãos habilíssimas de Renato “Martelinho de Ouro” Peixoto, tendo como base um chassi de Fórmula Ford que ficou por aqui quando do Torneio BUA, vencido por Emerson Fittipaldi.

Todo com carroceria em alumínio, o carro tinha motor Ford Cortina 1,6 litro quando foi concebido, em 1970. No ano seguinte, o motor era um Holbay também de 1,6 litro – com bloco de ferro e mais potente. Com o fim da equipe de Norman Casari, o Casari A-2 virou Repe – as iniciais de Renato Peixoto.

Aliás, a equipe de Norman Casari foi uma das primeiras que trouxe patrocínios de grandes empresas brasileiras – muito antes da criação da lendária escuderia Hollywood. Em 1970, ele montou sua equipe para a disputa das Mil Milhas com a lendária Lola T70 Chevrolet arrendada junto aos irmãos De Paoli para ele e Jan Balder competirem – com o patrocínio da Brahma. O visual dos carros foi feito por um uruguaio, Eddie Moyna.

Na corrida disputada há 43 anos, em 22 de novembro, o Casari A-1 correu com Milton Amaral/Bob Sharp e o A-2 com Renato Peixoto/Carlos Erimá, terminando ao fim da disputa como o melhor carro do time, em 8º lugar, com 190 voltas completadas. A Lola chegou em 10º e o Casari A-1 não chegou ao fim.