A Mil por Hora
Túnel do Tempo

Direto do túnel do tempo (287)

RIO DE JANEIRO – O blog já lhe prestou as devidas homenagens aqui. Mas não custa nada lembrar de Stefan Bellof hoje, dia 1º de setembro. Principalmente porque hoje chegamos a 30 anos inteiros de sua trágica morte, nos 1000 km de Spa, prova válida pelo World SportsCar Championship (WSC), em que o piloto alemão […]

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RIO DE JANEIRO – O blog já lhe prestou as devidas homenagens aqui. Mas não custa nada lembrar de Stefan Bellof hoje, dia 1º de setembro. Principalmente porque hoje chegamos a 30 anos inteiros de sua trágica morte, nos 1000 km de Spa, prova válida pelo World SportsCar Championship (WSC), em que o piloto alemão bateu na curva Eau Rouge com o Porsche de Jacky Ickx. O acidente interrompeu a corrida e a trajetória de Bellof no automobilismo.

Muitos se perguntam, até hoje, o que Stefan poderia ter feito nas pistas se não tivesse desaparecido tão precocemente, aos 27 anos de idade.

Talvez fosse o maior piloto de seu país, antes do surgimento de Michael Schumacher? Melhor não duvidar: basta ver o que ele fez em sua curta passagem pela Fórmula 1 e em suas performances com os protótipos da Porsche. O recorde do “Green Hell” de Nürburgring é dele. Stefan foi o único piloto em todos os tempos a percorrer o Nordscheleife a uma média horária superior a 200 km/h. Só isso dá uma ideia do que ele era capaz.

Por não ter medo de nada ou de nenhum outro piloto, principalmente de Ickx, um mito das 24h de Le Mans, mas bem menos destemido que ele, Bellof tentou a manobra fatal naquela corrida da Bélgica. Como o “se” e o “talvez” não existem no automobilismo, as respostas para as nossas indagações ficaram no vazio.

A saudade de um dos maiores talentos do esporte é enorme. E aqui está Bellof, tocando sua Tyrrell 012 nas ruas do Principado de Mônaco, em busca dos décimos de segundo preciosos que fazem a diferença num circuito de rua tão técnico e tão difícil quanto aquele.

Há 30 anos, direto do túnel do tempo.