Mais um grid embolado
SÃO PAULO – Difícil dizer alguma coisa desse início de campeonato da Fórmula Indy – menos que seja maçante. Todo mundo que é fã de carteirinha da categoria sabe que Penske e Ganassi são as grandes forças, que Scott Dixon é a estrela máxima – atual campeão, dono de seis títulos – mas é muito legal ver o grid mexido como acontecerá para este domingo em St. Petersburg, na Flórida.
A Andretti terá de novo um piloto na primeira fila: se Alexander Rossi largou em segundo em Barber, dessa vez Colton Herta é quem faz as honras para a quinta pole da carreira, superando um surpreendente Jack Harvey, que larga em segundo.
Outro dado: cinco equipes no Fast Six. Além das já citadas, a Penske – com Josef Newgarden, o mais rápido das duas sessões preparatórias – e Simon Pagenaud, que foi mal no Alabama e recuperou-se rápido (necessário), além da Foyt com Sébastien Bourdais (vencedor na pista deste fim de semana por duas vezes) e a McLaren com Pato O’Ward.
Até agora a Ganassi fica devendo, mas Scott Dixon deve vir pra cima. Larga em oitavo, duas posições à frente de Álex Palou, o grande vencedor em Barber. Alexander Rossi desta vez sai em 11º.
Entre os que não avançaram no top 12, mostrando a enorme qualidade deste grid da IndyCar, gente do naipe de Scott McLaughlin, Ryan Hunter-Reay, Graham Rahal, Takuma Sato e, incrivelmente, o rei das poles na pista urbana da Flórida, Will Power.
Um erro do australiano o relegou ao 20º lugar no grid – o que por si só garante diversão nas primeiras voltas da disputa. Aliás, sobre Power, é bom frisar que o piloto de 40 anos garantiu uma renovação contratual para até 2023 – ou seja, mais duas temporadas. Quem passa a correr riscos é Simon Pagenaud, que já esteve na marca do pênalti em 2019 e se garantiu por mais um tempo ao faturar a Indy 500 daquele ano.
Serão 100 voltas sensacionais nesse domingo. E a TV Cultura transmite tudo ao vivo a partir de 13h20 de Brasília, com narração de Geferson Kern e comentários deste que vos escreve.
Piada (de mau gosto. . .) essa da renovação do Power.
Já faz tempo que o desempenho dele já não é uma Brastemp.
Diferentemente do Dixon por exemplo, que continua sendo top.
Estranho o Roger Penske aturar o australiano por mais 2 anos.
Poderia trazer gente nova, como fez inteligentemente com o McLaughlin.
Mattar,
Aquela rodada do JJ na curva 1, teve algum enrosco com outro piloto ou foi falta de adaptação dele aos monopostos!?
Ele nunca andou de monoposto. Total falta de adaptação.
Então, exatamente pelo fato dele nunca ter ficado “apertado” num monoposto que tive essa dúvida, já que a transmissão gringa não mostrou a escapada completa…
Ou se mostrou, eu não prestei atenção!!!