WRC: Ogier vence Rally da Catalunha e Toyota é campeã de Construtores

BRASÍLIA – Após o título histórico de Kalle Rovanperä entre os pilotos, a Toyota ratifica o Mundial de Construtores, mesmo antes do fim do campeonato – que se encerra com o Rally do Japão entre 10 e 13 de novembro.

A marca oriental chegou a 503 pontos na tabela de classificação e não será mais alcançada pela rival Hyundai, 2ª colocada com 410. Neste fim de semana, na disputa do RACC Rally Catalunya de España, a Toyota venceu pela sétima vez – com o multicampeão Sébastien Ogier, que disputa temporada parcial com o modelo GR Yaris Rally 1.

Não sem uma boa dose de polêmica: líder desde o primeiro dia e sem cometer nenhum risco inútil na condução de seu carro, já que a vantagem no comando da classificação era bastante sólida, Ogier recebeu uma multa de 1.500 euros por – acreditem! – comemorar a vitória ANTES DO PÓDIO. Segundo os egrégios comissários, o francês teria infringido o artigo 34.1.3 do regulamento esportivo do Mundial de Rally.

Ora! O que os comissários querem, afinal? Vitórias não são para ser comemoradas? É inacreditável a falta de critério dos oficiais da FIA,

Enfim, o francês tornou-se o primeiro piloto Toyota a ganhar uma etapa que não o campeão Rovanperä, que chegou em 3º e, com o resultado dos dois, foram conquistados pontos suficientes para vencer o Mundial de Construtores.

Thierry Neuville chegou em 2º com seu Hyundai e Ott Tänak, quarto colocado, confirmou nesta segunda-feira o rompimento do acordo com o construtor sul-coreano. O estoniano estará em outra equipe em 2023: ele já defendeu Toyota e Ford. A ver onde o piloto que conquistou três vitórias este ano irá aportar.

O top 5 de um raro evento com todos os carros que pontuaram na classificação geral pertentences à regra do Rally1, com modelos híbridos, ficou com Dani Sordo em sua última participação como piloto oficial diante de sua torcida. O melhor Ford foi um discreto 8º lugar com Adrien Fourmaux, que esteve ausente das duas últimas etapas.

No WRC2, Teemu Suninen venceu com o 11º posto geral, seguido por Yohan Rossel e Nikolay Gryazin. Com o 4º lugar alcançado na Catalunha, Emil Lindholm empatou em 104 pontos com Kajetan Kajetanowicz – sexto colocado. Andreas Mikkelsen lidera cinco pontos à frente, seguido pelos dois rivais aqui citados e o quarto colocado, Yohan Rossel, tem chances matemáticas por estar onze pontos atrás e também Nikolay Gryazin, a 24 do ponteiro – há ainda 28 em disputa, sendo 25 da vitória no Japão e mais três de Power Stage.

Contudo, há aqui um detalhe: no WRC2 há um limite de sete participações por piloto e copiloto inscritos e um máximo de seis resultados válidos. Veremos como isto influencia na decisão do título, pois Mikkelsen já está com sete disputas e os rivais Lindholm e Kajetanowicz, seis. Yohan Rossel esteve em sete etapas também e Gryazin, em oito.

O resultado final do Rally da Catalunha:

1 – Ogier-Veillas (Toyota GR Yaris Rally1) – 2h44’43″9
2 – Neuville-Wydaeghe (Hyundai i20N Rally1) – 16″4
3 – Rovanpera-Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1) – 34″5
4 – Tanak-Jarveoja (Hyundai i20N Rally1) – 44″0
5 – Sordo-Carrera (Hyundai i20N Rally1) – 1’16″5
6 – Evans-Martin (Toyota GR Yaris Rally1) – 1’51″1
7 – Katsuta-Johnston (Toyota GR Yaris Rally1) – 2’19″1
8 – Fourmaux-Coria (Ford Puma Rally1) – 2’38″4
9 – Breen-Nagle (Ford Puma Rally1) – 2’43″0
10 – Loubet-Landais (Ford Puma Rally1) – 3’25″1

Classificação do campeonato após 12 etapas:

1. Kalle Rovanperä – 255 pontos
2. Ott Tänak – 187
3. Thierry Neuville – 166
4. Elfyn Evans – 124
5. Takamoto Katsuta – 106
6. Sébastien Ogier – 85
7. Craig Breen – 79
8. Dani Sordo – 60
9. Esapekka Lappi – 58
10. Gus Greensmith – 36
11. Sébastien Loeb – 35
12. Oliver Solberg – 33
13. Pierre-Louis Loubet – 31
14. Andreas Mikkelsen – 25
15. Emil Lindholm – 14
16. Adrien Fourmaux – 13
17. Yohan Rossel e Nikolay Gryazin – 11
19. Kajetan Kajetanowicz – 10
20. Hayden Paddon e Stéphane Lefevbre – 8
22. Jourdan Seideridis e Lorenzo Bertelli – 6
24. Jari Huttunen – 5
25. Ole Christian Veiby – 4
26. Chris Ingram, Teemu Suninen, Erik Cais, Jan Solans, Alexandros Tsolouftas, Egon Kaur e Shane Van Gisbergen – 2
33. Eyvind Brinyldsen e Harry Bates – 1

Comentários